Aquário 5
Aquário nº 5
Zona baixa do rio
Continuamos com peixes de água doce. As carpas e os achigãs são as espécies exóticas. A carpa é uma espécie nativa da Ásia. Já existem registos de carpas na Península Ibérica desde o século XVII, mas elas chegaram ao rio Minho nos anos 90. Podem atingir 30 quilos de peso, mas, nesta zona, não têm valor gastronómico. No entanto há países onde se consome muita carpa, principalmente no centro da Europa. E mesmo em Portugal, mais no Sul, onde elas existem há mais anos, já faz parte da gastronomia de algumas regiões. Há duas variedades de carpas no rio Minho. Há uma carpa que é chamada carpa comum que tem escamas ao longo de todo o corpo. A outra variedade é uma carpa que tem zonas da pele com ausência de escamas. Essa carpa é chamada a carpa espelho. As duas existem no rio Minho e pertencem à mesma espécie.
O Barbo é uma espécie, à semelhança da carpa, que tem barbilhos, sendo nativo da Europa. Os barbilhos são órgãos sensoriais, detetam informação, quer da qualidade da água, quer de alimentos. Andam pelo fundo e quando há algum material em decomposição ou mesmo macroinvertebrados eles podem ingerir.
O achigã veio da América e faz parte daquelas espécies que foram introduzidas, à semelhança da truta arco-íris, na década de 50, para promover a pesca desportiva. É um predador, está sempre em posição de ataque e quando vê alguma coisa que lhe cabe na boca ele ataca, como por exemplo peixes pequenos, rãs e invertebrados. É muito procurado pelos pescadores desportivos, a seguir à truta, é, provavelmente, o peixe de água doce mais apreciado pelos pescadores desportivos. Muito comum nas albufeiras, ou seja, águas calmas e um pouco mais quentes.