Eurocidade Cerveira-Tomiño adia para setembro IV Simpósio Internacional de Escultura do Minho
Mediante o atual contexto de incerteza provocado pela pandemia Covid-19, o Comité de Gestão Estratégica (CGE) da Eurocidade Cerveira-Tomiño decidiu reagendar para o mês de setembro a realização da 4ª edição do Simpósio Internacional de Escultura do Minho. Durante a reunião decorrida esta terça-feira por videoconferência, os autarcas vizinhos abordaram ainda a temática do fecho de fronteiras e os impactos para as trabalhadoras e os trabalhadores transfronteiriços.
Com um investimento municipal de 150 mil euros, dividido por ambos os concelhos, o plano de atividades da Eurocidade Cerveira-Tomiño delineado para 2021 poderá ser totalmente reorientado mediante a situação epidemiológica, à semelhança do que já aconteceu em 2020.
Neste momento, e ainda na expetativa do que pode ou não ser executado para o período de verão, o Comité de Gestão Estratégica (CGE) da Eurocidade Cerveira-Tomiño aprovou o adiamento para o mês de setembro da 4ª edição do Simpósio Internacional de Escultura do Minho que teria lugar entre 1 e 20 de junho, e cuja essência é a conceção de obras de arte ao vivo em plena interação com o público e com a natureza.
Não constando da ordem de trabalhos da reunião, mas debatido pelo urgência e impacto diário nas populações de fronteira, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e a alcaldesa do Concello de Tomiño, Fernando Nogueira e Sandra Gonzalez, respetivamente, abordaram o tema do fecho das fronteiras, estando em pleno acordo da necessidade de controlo sanitário como medida de contenção da Covid-19, mas sem prejudicar as trabalhadoras e trabalhadores transfronteiriços e transportes de mercadorias.
A Eurocidade Cerveira-Tomiño apoia incondicionalmente a reivindicação do Agrupamento Europeu para a Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho para a abertura dos oito pontos de passagem entre o Alto Minho e Galiza, entre os quais a Ponte Internacional da Amizade Cerveira-Tomiño, apenas para quem tem de circular entre ambas as fronteiras para trabalhar. Existe a expetativa de que o Conselho de Ministros do governo português, a reunir nos próximos dias, possa ser sensível a esta problemática, procedendo a alterações nas medidas restritivas em vigor, facilitando as rotinas diárias e evitando as chocantes, vergonhosas e intermináveis filas com quilómetros no único ponto de passagem autorizado, Valença-Tui.