Duas novas exposições para desfrutar no Aquamuseu do rio Minho
Até ao final do ano, o Aquamuseu do rio Minho sugere mais duas exposições que convidam ao conhecimento de duas espécies: o Ruivaco e a Enguia.
Assim, até 30 de novembro, os visitantes do Aquamuseu podem conhecer um pouco mais sobre o Ruivaco do Oeste, um pequeno ciprinídeo (< 15cm) que só existe em Portugal, em três rios do Oeste: no rio Alcabrichel e Sizandro, em Torres Vedras e na ribeira do Safarujo, em Mafra. Tem estatuto de ameaça de “criticamente em perigo”, consequência da poluição, destruição de habitats, escassez de água e predação por parte do lagostim-da-Louisiana. A presente exposição em painéis descreve as características gerais, habitats e problemas desta espécie endémica da Península Ibérica que, apesar de não ter importância comercial, tem muita importância para o equilíbrio dos ecossistemas.
Já até dia 31 de dezembro, encontra-se patente ao público a exposição “A enguia no rio Minho”, onde é abordado o ciclo biológico, as características gerais, a distribuição, a tendência do recurso, a pesca do meixão, as ameaças e a investigação. A enguia é um peixe serpentiforme, que vive grande parte da sua vida em água doce, migrando para o mar para se reproduzir. A sua exploração comercial e a construção de obstáculos à sua migração são considerados importantes fatores de ameaça.
Ambas as exposições são inauguradas a 3 de outubro, e podem ser visitadas de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00.