Apresentação do projeto MIGRA MIÑO-MINHO
Está agendada para dia 27 de novembro, na Fortaleza de Salvaterra do Miño, a apresentação do projeto MIGRA MIÑO-MINHO, através de uma jornada de trabalho na qual o Aquamuseu do Rio Minho é uma das entidades participantes nas duas mesas redondas propostas.
O projeto MIGRA MIÑO-MINHO tem como principal desafio melhorar a proteção e a gestão sustentável do espaço natural de fronteira que forma a sub-bacia internacional do rio Minho, desde a barragem de Frieira (província de Ourense) até a sua desembocadura, com atuações de melhoria do estado de conservação dos leitos fluviais e das espécies de peixes migradores presentes no rio Minho e nos seus afluentes.
A sessão de abertura desta apresentação está ao cargo de Beatriz Mato Otero, Conselleira de Medio Ambiente e Ordenación do Territorio da Xunta de Galicia, seguindo-se uma Mesa-redonda dedicada à “Gestão e conservação dos peixes migradores na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal. Impacto socioeconómico no Baixo Miño”, com a participação de Pablo Caballero Javierre, Chefe do Serviço de Conservação da Natureza em Pontevedra; de Fernando Cobo Gradín, Diretor da Estación Hidrobiolóxica “EncorodoCon”, Universidade de Santiago de Compostela; e de Carlos Antunes, Diretor do Aquamuseu de Vila Nova de Cerveira.
Na segunda Mesa-redonda, “O projeto Migraminho: proteção e conservação do habitat fluvial da bacia internacional do rio Minho”, são apresentadas atividades e ações, entre elas a “Avaliação do impacto das medidas”, pelo Dr. Carlos Antunes, Diretor do Aquamuseu de Vila Nova de Cerveira e Membro do Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research, Universidade de Porto.
Candidatado ao Interreg Espanha-Portugal, o projeto MIGRA MIÑO-MINHO, além da componente ambiental, quer dar solução às demandas político-sociais de proteger e melhorar o estado natural do troço internacional do rio Minho, mediante a conservação de um dos elementos chave mais ameaçados, as espécies de peixes migradores. Isto contribuirá para a preservação e a valorização das atividades pesqueiras tradicionais, bem como ao desenvolvimento socioeconómico sustentável do território transfronteiriço, ao satisfazer as necessidades práticas das atividades comerciais como a pesca, o turismo ou o setor energético.